Olha, desde moleque eu sempre tive um treco especial pela areia e pelo mar. Cresci indo nas praias de São Paulo com a família toda empilhada no carro. Até hoje, quando sinto aquele cheirinho de maresia, bate uma saudade danada. Quero dividir com você o que descobri nessas minhas voltas pelo litoral paulista. Vamos juntos conhecer umas praias incríveis onde dá pra esticar a toalha, mergulhar e fazer umas memórias pra vida toda.
As praias de São Paulo são uma maravilha, tem de tudo um pouco! Te garanto que você vai se amarrar tanto quanto eu. Tem desde aquelas praias agitadas, cheias de quiosque e gente bonita, até cantinhos escondidos que parece que só você conhece, com a Mata Atlântica praticamente abraçando o mar.
As melhores praias de São Paulo que já visitei
O litoral paulista é grandão, sabia? São mais ou menos 622 km, com mais de 200 praias espalhadas por 16 cidades. Já deu pra experimentar bastante coisa diferente. Vou contar das minhas queridinhas, separando por região, pra você se achar melhor.
Litoral Norte: onde o mar encontra a montanha
O Litoral Norte é meu xodó quando quero praias paradisíacas rodeadas por aquela natureza exuberante da Serra do Mar. A região tem Ubatuba, Caraguá, São Sebastião e Ilhabela.
Ubatuba: a cidade das 102 praias
Ubatuba ganhou meu coração, não tem jeito. A Praia do Félix? Uma água tão clara que dá pra ver o dedão do pé mesmo debaixo d’água! Já Itamambuca é um paraíso pro surf. Peguei umas ondas lá que nunca mais esqueci.
Uma vez, fui parar na Praia do Prumirim sem querer e descobri umas piscinas naturais formadas entre as pedras. Fiquei horas ali, mergulhando e vendo peixinho. Perto dali tem uma cachoeira que completa o passeio de um jeito que nem te conto.
E se você tem criança pequena? Leva na Praia das Toninhas. É água calma e tem estrutura boa. Sempre que levo meus sobrinhos, fico tranquilo.

Caraguatatuba: praias boas e fáceis de chegar
Em Caraguá (todo mundo chama assim), a Martim de Sá é minha preferida. São 2 km de praia com água tranquila e boa estrutura. Nas tardes de verão, adoro tomar um sorvete enquanto caminho pela orla.
A Praia de Mococa fica mais afastada, mas vale cada metro. As ondas são na medida certa pro banho e a vista da serra no fundo é de tirar o fôlego. Num fim de semana tranquilo, aluguei uma cadeira, sentei ali e fiquei só curtindo o barulho das ondas. Não precisava de mais nada.
São Sebastião: cada praia com sua cara
Maresias ficou famosa entre os surfistas e não é à toa. As ondas são potentes! Me desafiaram a melhorar meu surf. Mas além do mar agitado, tem um pôr do sol que, vixe, é de emocionar.
Já conhece Barra do Sahy? Descobri por acaso. Suas águas calminhas e esverdeadas, cercadas por mata nativa, parecem coisa de revista de viagem. Passei um dia inteiro lá, entre uns mergulhos e umas caminhadas pela areia clarinha.
E Camburi? É minha escolha quando quero misturar praia com uma noitezinha legal. Os bares e restaurantes à beira-mar servem uns frutos do mar tão frescos que dá vontade de aplaudir o pescador.
Ilhabela: paraíso que precisa de balsa pra chegar
Pegar a balsa pra Ilhabela sempre me dá aquela sensação de estar fugindo do mundo real. A Praia do Curral, pertinho do centro, tem água clara e tranquila, perfeita pra quem curte snorkel. Uma vez, vi um cardume de peixinhos coloridos nadando entre meus pés. Dá pra acreditar?
Se você é dos aventureiros igual eu, a trilha até a Praia de Castelhanos vale cada gota de suor. Depois de 1h30 caminhando, a recompensa é uma praia preservada, sem nenhuma construção à vista. Só natureza pura.
Lembro de uma tarde na Praia do Julião onde o silêncio só era quebrado pelo canto dos passarinhos e o barulhinho das ondas. Foi ali que entendi o que é sossego de verdade.
Baixada Santista: tradição praiana pertinho da capital
A Baixada Santista tem praias mais urbanizadas e fáceis de chegar. Santos, Guarujá, Bertioga, São Vicente e Praia Grande são lugares que frequento desde criancinha.
Santos: muito mais que o Gonzaga
O cartão-postal de Santos é o jardim da orla, que o povo fala que é o maior jardim de praia do mundo. Adoro pedalar por ali e parar nos quiosques. A Praia do Gonzaga, com aquele calçadão cheio de gente, me traz lembranças de tomar sorvete na infância.
Sabia que aqueles canais que dividem as praias foram projetados por um engenheiro chamado Saturnino de Brito? O cara foi um gênio que transformou a cidade depois dumas epidemias brabas que rolaram no passado.
Se você for pra Santos, não deixe de ver o pôr do sol na Ponta da Praia. Dá pra ficar vendo os navios entrando e saindo do maior porto da América Latina. É um espetáculo!

Guarujá: a “Pérola do Atlântico”
Foi na Praia de Pitangueiras que aprendi a nadar. As ondas são sempre agitadinhas e me ensinaram a respeitar o mar. Hoje em dia, curto mais o calçadão movimentado e ficar olhando a entrada do canal do porto.
A Praia de Pernambuco é linda de doer. Além da natureza, tem umas mansões à beira-mar que deixam qualquer um boquiaberto. Num dia especial, provei um peixe grelhado num quiosque de lá que, puxa vida, nunca mais esqueci.
Enseada é perfeita pra família. A água é calma e tem tudo que você precisa por perto. Levo sempre meus pais idosos pra lá porque eles conseguem entrar no mar numa boa, sem preocupação.
Bertioga: tranquilidade perto da capital
Bertioga me surpreendeu com a Praia de Itaguaré, uma área de preservação com acesso controlado. A caminhada pela passarela de madeira no meio da vegetação nativa já deixa o clima de aventura no ar, antes mesmo de chegar na areia.
A Praia da Enseada tem 8 km de extensão! Tem pedaços mais cheios de gente e outros quase desertos. Numa tarde de outono, andei por quase toda ela, observando como a paisagem vai mudando aos pouquinhos.
Litoral Sul: praias preservadas e vilas caiçaras
O Litoral Sul guarda algumas das praias mais preservadas do estado. Peruíbe, Itanhaém, Mongaguá e as cidades do Vale do Ribeira oferecem experiências bem autênticas.
Ilha Comprida: um santuário da natureza
A Praia da Ilha Comprida tem 74 km de extensão! Dá pra fazer caminhadas longas e ficar com a cabeça no lugar. Em alguns trechos, já avistei aves migratórias e até golfinhos lá longe no horizonte.
O encontro das águas do mar com o Rio Ribeira, chamado de Barra do Ribeira, cria um espetáculo e tanto. Tirei fotos do contraste entre a água escura do rio e o azul do oceano. Coisa linda demais.
Cananeia: história e natureza de mãos dadas
Nas praias de Cananeia, bati papo com comunidades caiçaras tradicionais. A simplicidade e o conhecimento desse povo sobre o mar me deixaram de queixo caído.
A Ilha do Cardoso, que só dá pra chegar de barco, tem a Praia do Marujá, onde acampei debaixo das estrelas. Ficar assim, isolado, com a natureza intocada, me fez pensar muito sobre como é importante preservar esses lugares.
Praias da cidade versus praias selvagens
Nas minhas andanças pelo litoral percebi que tem basicamente dois tipos de praia, que agradam pessoas diferentes.
Praias urbanas: tudo na mão
As praias urbanas têm quiosque, banheiro, chuveiro e salva-vidas. São perfeitas pra famílias com crianças pequenas ou pra quem não quer abrir mão do conforto.
Em Santos, os banheiros do calçadão são limpinhos e bem cuidados. Nos quiosques dá pra tomar desde uma água de coco geladinha até uma refeição completa. Isso deixa o dia na praia bem mais prático, não acha?
Guarujá e Praia Grande também têm orlas bem estruturadas. Claro que esse conforto vem com mais movimento, especialmente em feriado e temporada.
Praias selvagens: contato puro com a natureza
Já as praias selvagens exigem disposição pra encarar trilhas e caminhos mais complicados, mas compensam com uma beleza que parece intocada. Em Ubatuba, a Praia do Bonete só dá pra chegar por trilha ou barco. Quando cheguei lá, depois de 1h30 andando, entendi que valeu cada passo.
Em Ilhabela, as praias do lado de fora como Castelhanos, Bonete e Enchovas me colocaram em contato direto com a natureza. Não tem quiosque nem estrutura, então levei meu próprio lanche e água. E claro, trouxe todo meu lixo de volta, né?
“A natureza nos dá presentes incríveis, mas pede respeito e cuidado em troca. Cada grãozinho de areia que a gente preserva hoje vai fazer parte da praia que nossos netos vão conhecer amanhã.” – Carlos Braga, ambientalista que cuida das praias paulistas.
Quando ir: cada estação tem seu charme
O clima e a época do ano mudam completamente a experiência na praia. Aprendi que cada estação tem sua graça e suas vantagens.
Verão: agitação e calor
De dezembro a fevereiro, o verão transforma o litoral. O termômetro bate fácil nos 30°C, e o mar fica quentinho, chamando pra um mergulho. É quando aproveito pra passar o dia inteiro na água.
Mas essa época traz uma galera pras praias mais famosas. Já peguei cada fila pra chegar em Ilhabela no Ano Novo que você nem imagina. As praias de Santos e Guarujá ficam lotadas, mal dá pra ver a areia.
Os preços também disparam. Uma pousada que custaria 200 reais fora de temporada pode pular fácil pra 500 no verão.
Inverno: sossego e preços camaradas
Entre junho e agosto, as praias ficam quase vazias durante a semana. Mesmo com temperaturas mais friazinhas (média de 20°C), gosto de ir nessa época pra contemplar a paisagem, caminhar na areia e tirar umas fotos.
As pousadas oferecem descontos bem legais, muitas vezes com café da manhã na faixa. Consegui me hospedar em Ubatuba pagando menos da metade do preço do verão.
Alguns restaurantes fecham nesse período, mas os que ficam abertos costumam dar um atendimento mais atencioso. Você não é só mais um na multidão.

Primavera e outono: equilíbrio perfeito
Minha época preferida pra visitar as praias paulistas é durante a primavera (setembro a novembro) e o outono (março a maio). O clima é uma delícia, com dias de sol e temperaturas por volta dos 25°C.
Nesses períodos, encontro o equilíbrio ideal: praias não lotadas, preços na medida e natureza exuberante. Em abril, vi um show de flores da Mata Atlântica em Ilhabela, coisa que raramente dá pra ver na alta temporada.
A comida das praias paulistas
Minhas viagens pelo litoral sempre incluem descobertas na comida. A cozinha caiçara, típica da região, valoriza ingredientes fresquinhos do mar e da mata.
Pratos típicos pra você experimentar
O peixe azul-marinho, feito com peixe fresco (geralmente tainha ou robalo) cozido com banana verde, é um prato ancestral que provei em Cananeia. O caldo fica azulado por causa duma reação química da banana com o peixe. Daí vem o nome esquisito.
A moqueca caiçara é diferente da baiana, tá? Não leva dendê nem leite de coco. Na versão paulista, o peixe é cozido com tomate, cebola e pimentão em panela de barro. Comi uma inesquecível num restaurante de família em São Sebastião.
Em Ubatuba, experimentei o “biju de tapioca com camarão”, tipo uma panqueca fininha de mandioca recheada com frutos do mar. A mistura de texturas e sabores me pegou de surpresa. Que delícia!
Onde comer bem sem gastar um absurdo
Descobri que os melhores lugares pra comer frutos do mar frescos são muitas vezes os menos chiques. No Mercado de Peixes de Santos, comprei camarões frescos que o vendedor preparou na hora pra mim.
Em Ilhabela, achei um restaurante simples onde o próprio pescador servia o peixe que tinha pescado naquela manhã. O prato custava metade do preço cobrado nos restaurantes turísticos.
Nos quiosques de praia, aprendi a identificar os que servem comida fresca: são aqueles onde os moradores locais comem. Em Bertioga, um quiosque sem nome na Praia de São Lourenço me serviu a melhor porção de isca de peixe da minha vida.
Esportes e atividades nas praias
Além do tradicional banho de mar, as praias paulistas oferecem um monte de atividades diferentes.
Surf e esportes aquáticos
Aprendi a surfar em Maresias, onde as ondas são consistentes e tem escolas pra iniciantes. Uma aula particular custa mais ou menos 150 reais, mas a sensação de pegar a primeira onda não tem preço.
O stand-up paddle conquistou meu coração nas águas calmas de Picinguaba, em Ubatuba. Remar enquanto observo os peixes embaixo da prancha transparente me conecta com o mar de um jeito único.
Em Ilhabela, experimentei mergulho livre nas águas cristalinas perto da Ilha das Cabras. Com equipamento básico (máscara e snorkel), vi tartarugas-marinhas e vários peixinhos coloridos.

Caminhadas e trilhas costeiras
A trilha das Sete Praias em Ubatuba me deu um dia inteiro de descobertas. Começando na Praia da Lagoinha e terminando em Itamambuca, visitei praias pequenininhas que só dá pra chegar a pé.
Em Ilhabela, o Parque Estadual oferece trilhas bem sinalizadas com diferentes níveis de dificuldade. A trilha do Bonete, que fiz em 4 horas, recompensa o esforço com vistas deslumbrantes da costa.
Hospedagem: onde ficar em cada região
A escolha do lugar pra ficar influencia diretamente a experiência no litoral. Já experimentei de tudo, desde camping até resorts, cada um com seu charme.
Hotéis e pousadas pra todos os bolsos
Em Santos, os hotéis da orla têm vista pro mar, mas descobri que os localizados algumas quadras pra dentro são mais em conta e tão confortáveis quanto.
Nas cidades do Litoral Norte, me apaixonei pelas pousadas familiares. Em Ubatuba, fiquei numa administrada por um casal local que me indicou praias pouco conhecidas pelos turistas.
Pra quem quer luxo, os resorts em Guarujá e São Sebastião têm estrutura completa. Uma vez, me dei o presente de passar um fim de semana num hotel cinco estrelas em Juquehy e descobri que o luxo está nos pequenos detalhes, como o atendimento personalizado.
Alternativas econômicas: camping e aluguel por temporada
O camping em Ilhabela, perto da Praia do Perequê, me proporcionou noites estreladas inesquecíveis. Por uns 50 reais por pessoa, tive acesso a banheiros limpinhos e chuveiros quentes.
O aluguel de casas ou apartamentos por temporada se mostrou vantajoso pra viagens em grupo. Em Bertioga, dividi uma casa com amigos por uma semana, o que diminuiu bastante o custo individual da hospedagem.
Preservação ambiental: todos temos que fazer nossa parte
Minhas andanças pelo litoral me mostraram como esses ecossistemas são frágeis e como é importante preservá-los.
Praias certificadas com Bandeira Azul
O programa Bandeira Azul certifica praias que seguem critérios rigorosos de qualidade da água, gestão ambiental e segurança. No litoral paulista, praias como Juquehy (São Sebastião) e Canto do Forte (Praia Grande) já receberam essa certificação.
Visitar essas praias me mostrou como a preservação beneficia não só o meio ambiente, mas também a experiência de quem visita. A água mais limpa e a infraestrutura adequada fazem toda a diferença.
Como ser um turista bacana
Aprendi que pequenas atitudes fazem uma diferença enorme. Sempre levo uma sacola pra recolher meu próprio lixo e, quando dá, recolho também o que foi deixado por outros.
Troquei meus produtos de proteção solar por opções sem substâncias químicas nocivas aos corais. Também evito usar plásticos descartáveis durante meus passeios. É o mínimo que posso fazer, né?
Dicas práticas pra sua viagem




Depois de tantas experiências pelo litoral paulista, juntei algumas dicas práticas que sempre passo pros amigos que vão visitar a região.
O que botar na mala
Além do óbvio como roupas de banho e protetor solar, sempre levo:
- Repelente de insetos natural
- Chapéu ou boné
- Garrafinha pra água
- Sacola reutilizável pro lixo
- Toalha que seca rápido
- Canga (serve como toalha, proteção contra o sol ou mesmo como saída de praia)
Como se locomover pelo litoral
Pra quem não tem carro, como eu, o transporte público até o litoral funciona bem. Saem ônibus direto da capital pra todas as cidades litorâneas, com preços a partir de 40 reais.
Já nas cidades, descobri que alugar bicicleta é uma ótima maneira de explorar as orlas. Em Santos, por exemplo, a ciclovia da praia cobre toda a orla, permitindo conhecer diferentes praias num único passeio.
Em Ilhabela e Ubatuba, os apps de transporte funcionam bem, mas os taxistas locais conhecem melhor os acessos às praias mais afastadas.
O que cada região tem de melhor
Cada pedacinho do litoral paulista tem suas particularidades que o tornam especial. Conheço todos eles e posso garantir que cada um guarda experiências únicas.
Litoral Norte: natureza exuberante
No Litoral Norte, a Serra do Mar fica pertinho do oceano e cria paisagens de cair o queixo. As praias são geralmente menores, mas compensam em beleza natural.
O Parque Estadual de Ilhabela, com suas cachoeiras de água doce que caem direto no mar, é imperdível. Tomar banho nessas quedas d’água depois de um dia de praia é revigorante demais!
O Arquipélago de Alcatrazes, recentemente aberto pra visitação controlada, oferece mergulho em águas cristalinas cheias de vida marinha. Vi arraias, tartarugas e até um tubarão-lixa durante minha visita. Dá um frio na barriga, mas é incrível!
Baixada Santista: estrutura e história
Na Baixada Santista, além das praias, curto muito as atrações culturais. O Centro Histórico de Santos, com seus casarões coloniais e bondes antigos, me leva pra outra época.
O Aquário de Santos me surpreendeu com sua coleção de bichos marinhos regionais. Aprendi sobre a fauna aquática local e entendi melhor o ecossistema das praias que tanto amo.
Litoral Sul: sossego e aventura
No Litoral Sul, o destaque vai pras áreas de preservação ambiental. O Parque Estadual da Ilha do Cardoso, onde fiquei três dias em contato direto com a natureza, me proporcionou ver aves raras e até macaquinhos.
A região também tem passeios de barco pelos manguezais, um ecossistema fascinante que funciona como berçário pra várias espécies marinhas.
Coisas que você precisa saber sobre as praias de São Paulo
- O litoral paulista tem mais de 200 praias espalhadas por 622 km de costa
- As regiões são: Litoral Norte, Baixada Santista e Litoral Sul
- Cada região tem características próprias pra públicos diferentes
- A melhor época pra visitar depende do que você busca: agitação ou sossego
- A comida caiçara é um atrativo à parte, com pratos típicos de lamber os beiços
- Atividades como surf, stand-up paddle e trilhas deixam a experiência ainda melhor
- Tem opções de hospedagem pra todos os bolsos
- Cuidar do ambiente é essencial pra manter a beleza das praias pros nossos filhos e netos
- Dá pra ir de transporte público tranquilamente
- Cada região tem atrações diferentes além das praias
Perguntas que o povo sempre faz sobre as praias de São Paulo
Qual a melhor época pra visitar as praias de São Paulo?
Depende do que você curte. Se quer agitação e não se importa com multidão, vai no verão (dezembro a fevereiro). Se prefere sossego e preços mais em conta, recomendo a primavera (setembro a novembro) ou o outono (março a maio), quando o clima ainda tá gostoso e as praias tão menos cheias.
Quais são as praias mais limpas do litoral paulista?
As praias com Bandeira Azul são reconhecidas pela qualidade da água e limpeza. Hoje em dia, praias como Juquehy em São Sebastião e Canto do Forte em Praia Grande têm essa certificação. Além delas, praias mais longe dos centros urbanos, como as de Ilhabela e do sul de Ubatuba, costumam ter águas mais limpinhas.
Como chegar nas praias mais isoladas do litoral paulista?
Pra chegar em praias isoladas como Bonete em Ilhabela ou Ubatumirim em Ubatuba, você vai precisar fazer trilha ou pegar barco. Em alguns lugares, tem serviços regulares de travessia, em outros você vai ter que negociar com pescadores locais. Recomendo sempre pesquisar antes e, se puder, contratar guias credenciados pra garantir sua segurança.
Tem praias em São Paulo onde posso acampar?
Sim, tem áreas de camping regulamentadas perto de várias praias. Em Ilhabela, tem campings estruturados próximos às praias do Perequê e Jabaquara. Em Ubatuba, o Camping do Félix oferece acesso direto à praia. É importante verificar se o local é autorizado e quais as regras específicas de cada camping.
Quais são as melhores praias pra famílias com crianças?
Praias com águas calmas e boa estrutura são ideais pra famílias. Recomendo a Praia das Toninhas em Ubatuba, a Praia da Enseada em Bertioga, e as praias do Gonzaga e Boqueirão em Santos. Essas praias têm salva-vidas, banheiros por perto e comércio pra qualquer necessidade.
As praias de São Paulo são próprias pra banho o ano todo?
A qualidade da água varia conforme a estação e o lugar. No verão, depois de chuvas fortes, algumas praias podem ficar impróprias temporariamente por causa da água da chuva que escoa. Sempre vejo os boletins de balneabilidade da CETESB antes de entrar na água, disponíveis online ou em placas nas próprias praias.
Qual a praia com melhor estrutura no litoral paulista?
As praias de Santos se destacam pela estrutura completa, com jardins na orla, banheiros públicos bem cuidados, ciclovia, quiosques, áreas de esporte e lazer. Guarujá também tem boa estrutura, principalmente nas praias de Pitangueiras e Enseada.
Quais são as melhores praias pra surfar em São Paulo?
Maresias e Camburi em São Sebastião são conhecidas pelas ondas consistentes pra surfistas de todos os níveis. Itamambuca e Vermelha do Norte em Ubatuba também são muito procuradas pelos surfistas. Pra iniciantes, sugiro procurar escolas locais que oferecem aulas e aluguel de pranchas.
Dá pra encontrar praias desertas perto da capital paulista?
Acredite, mesmo estando a poucas horas de São Paulo, dá pra encontrar praias quase desertas. Algumas opções são as praias do lado sul de Ilhabela, como Bonete e Enchovas, ou praias mais isoladas de Ubatuba, como Ubatumirim e Picinguaba. Em dias de semana fora da temporada, até praias mais conhecidas ficam praticamente vazias.
Que cuidados devo tomar ao visitar as praias paulistas?
Além dos cuidados básicos como passar protetor solar e se hidratar bem, preste atenção nas bandeiras de sinalização nas praias com salva-vidas. Bandeira vermelha indica perigo, e verde indica condições seguras pro banho. Também é importante respeitar o meio ambiente, não deixando lixo nas praias e evitando mexer ou tirar bichinhos marinhos do lugar deles.
Meta descrição: Descubra as melhores praias de São Paulo neste guia completo: dos paraísos do Litoral Norte às belezas da Baixada Santista e o sossego do Litoral Sul.